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João Trindade, de Brasília (DF), e Matheus Henrique, de São Paulo (SP)
17 de mar, 2025, 05:00
Um dos maiores jogadores da história e com três Copas do Mundo no currículo (1978, 1982 e 1986), Zico é mais otimista com a seleção brasileira do que outros. Em entrevista exclusiva à ESPN, o Galinho comparou a equipe de Dorival Júnior com as demais potências e não a colocou tão abaixo em uma possível disputa de título em 2026.
O ídolo histórico do Flamengo admite que o Brasil não joga um futebol encantador como em outros tempos, mas diz que, pelo que enxerga hoje, a seleção não fica abaixo de países como Alemanha, França, Itália e até mesmo a Argentina, atual campeã mundial.
“Brasil teve dificuldades? Teve. Mas já se equilibrou, está mais tranquilo que no início da competição [eliminatórias]. Mudança de filosofia, jogadores. Não joga o futebol que a gente gostaria, mas não vejo muito abaixo das outras seleções. Vai chegar para disputar o título com outras seleções”, disse Zico.
Com 71 jogos, 48 gols e 16 assistências com a camisa amarela, Zico não conseguiu ser campeão do mundo com o Brasil. Tentou também em 1998, na função de coordenador-técnico, mas viu a seleção cair para a França, na final.
Anos depois, o ex-meia não vê tanta desvantagem assim para a equipe de Dorival Júnior.
“Acho que o Brasil está em igualdade de condições com as seleções do mundo inteiro. Falam da Europa, que é isso, aquilo. O campeão do mundo é sul-americano. Tinha o melhor jogador, o Messi. Lutaram por ele, o ajudaram muito, e a Argentina foi campeã. E perdeu para a Arábia Saudita”, disse.
“Quem são os grandes finalistas? Itália é muito diferente? A Alemanha está aos trancos e barrancos. A França mantém aquele grupo bom de jogadores. Não vejo o Brasil tão abaixo”, concluiu o craque.
O Brasil encara a Colômbia nas eliminatórias para a Copa do Mundo nesta quinta-feira (20), às 21h45 (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília. Após o duelo, a seleção viaja a Buenos Aires, na Argentina, para o clássico contra Messi e cia. na próxima terça-feira (25), às 21h (de Brasília).