Na sua opinião, a mudança para um tom mais incisivo comparando o atual governo com o de Bolsonaro pode ajudar Lula a reverter a desaprovação pela população? Participe da nova enquete da Gazeta do Povo, abaixo:
Em apenas uma semana, Lula já concedeu três entrevistas coletivas à imprensa, sendo uma de surpresa na semana passada no Palácio do Planalto e duas nesta semana a rádios de Minas Gerais e da Bahia. Ele afirmou que pretende tornar essas conversas mais frequentes, diferente do que vinha ocorrendo antes, em que se pronunciava apenas por discursos em eventos oficiais, mas sem responder perguntas de jornalistas.
Nas três coletivas que já participou, Lula foi incisivo nos ataques a Bolsonaro e contra o que chama de extrema-direita, negacinismo, nazismo e fascismo. E pontuando sempre que perguntado sobre a intenção do ex-presidente ser candidato contra ele em 2026 caso consiga reverter a inelegibilidade.
“Se for comigo vai perder outra vez, porque não há possibilidade de a mentira ganhar uma eleição nesse país”, disse em uma delas, emendando que “pode tirar o cavalo da chuva” e que “quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrota-lo” em outra.
Entre os vários motivos apontados pelo presidente – e que espera que sejam resolvidos – estão questões climáticas como chuva em excesso ou seca, câmbio do dólar, e mesmo questões desconhecidas em relação aos produtores e ao varejo, que ele pretende sentar e conversar com representantes nas próximas semanas.