Derrotado por 3 a 0 no duelo de ida no Equador, o Corinthians reencontra o Barcelona-EQU nesta quarta-feira (12) com a missão de “escalar uma montanha” para avançar a tão sonhada fase de grupos da CONMEBOL Libertadores.
As equipes se enfrentam agora na Neo Química Arena, com bola rolando às 21h30 (de Brasília) e transmissão ao vivo pelo Disney+. Mesmo que complicado, alcançar um feito dessa magnitude em competições mata-mata não é inédito na história do clube. A missão será repetir em Itaquera uma noite de êxtase para a torcida alvinegra vivida em março de 2005, mas no Estádio do Pacaembu.
Superado por 3 a 0 fora de casa, o Corinthians entrou em campo diante do Cianorte, pela Copa do Brasil, também precisando golear. Antes, no entanto, a urgência era se recuperar animicamente no vestiário após um revés duríssimo.
“Realmente foi um choque, ninguém esperava que nós poderíamos tomar aquela goleada contra o Cianorte, uma equipe que até então era desconhecida no cenário brasileiro”, disse à ESPN o ex-zagueiro Betão, que ficou de fora do jogo de ida após mudanças da equipe feitas pelo técnico Daniel Passarella.
“Se não me falha a memória, tiveram alguns erros individuais [no jogo], mas realmente foi um choque muito grande. E aí, quando acabou, o clima era tenso pela responsabilidade que nós tínhamos de reverter esse placar no Pacaembu. Sabíamos, é óbvio, da qualidade do time, mas era uma responsabilidade e tanto você conseguir reverter um placar de três a zero diante da pressão do torcedor corintiano”.
“Internamente a gente se cobrou bastante. Acho que é bem natural essa cobrança quando você não consegue um bom resultado, até mesmo pela responsabilidade da camisa com a qual você está vestindo. Com certeza existiu cobrança, existiu aquela pressão interna, não somente a pressão externa, para que a gente buscasse o resultado em casa”, destacou.
Empurrado pela torcida alvinegra nas arquibancadas do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Corinthians contou com um inspirado Carlos Tévez para comandar a “remontada” no placar.
Com dois gols do argentino, dois do ex-meia Roger Flores e um de Gustavo Nery, o time fez o “dever de casa” e venceu o Cianorte por 5 a 1, com Edson descontando.
E o que aquela virada pode ensinar para o atual elenco de olho na Libertadores? Para Betão, o caminho para a virada no placar passa pelo equilíbrio emocional dos atletas em campo.
“É óbvio que o empenho dos atletas não pode faltar, mas eu costumo dizer que é uma questão muito mais mental do que técnica, porque qualidade técnica a gente sabe que a equipe do Corinthians tem. Mas o mental não pode atrapalhar. Se você entra com muita sede ao pote, vai acabar tendo alguma expulsão, alguma entrada mais dura e vai prejudicar ainda mais o time na partida”, alertou o ex-zagueiro.
“Tem que estar mentalmente muito forte, concentrado. E o grande segredo, que sempre foi do Corinthians, foi o torcedor corintiano, que não se entrega, que não se abala. Por mais que haja cobrança, é um torcedor que grita os noventa minutos. Então, tendo essa junção da determinação dos atletas em campo e o torcedor apoiando o jogo todo, a gente sabe que é um resultado muito difícil. Acho que não se compara à situação do Cianorte com a qualidade técnica da equipe do Barcelona de Guayaquil. Mas, se tratando de Corinthians, tudo é possível”.
O Corinthians precisa vencer por ao menos três gols de diferença para levar a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.
Próximos jogos do Corinthians:
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