Nesta sexta-feira (14) o anúncio do corte de Neymar da seleção brasileira pegou todos de surpresa. Em um comunicado, a Amarelinha informou que o astro do Santos foi desconvocado dos jogos contra a Colômbia e Argentina, respectivamente, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Após o anúncio, o Santos também veio a público para atualizar sobre a parte médica do seu camisa 10, justificando o corte da seleção.
E de acordo com o clube paulista, o astro segue com uma lesão muscular na região posterior da coxa esquerda, identificada no dia 6 de março, às vésperas da semifinal do Paulistão contra o Corinthians, que Neymar não jogou, apesar de ter sido relacionado.
O Alvinegro Praiano ainda citou a precaução que vem tendo em relação à recuperação de Neymar, que vem de um longo período de inatividade, depois de sofrer duas lesões praticamente seguidas quando ainda estava no Al Hilal. Leia o comunicado do clube:
“Atualização do quadro clínico de Neymar Jr:
Na última quinta-feira (6) foi identificado um edema na região posterior da coxa esquerda de Neymar Jr, fato que o tirou da partida semifinal do Paulistão, e depois de realizar novo exame de controle foi identificado a manutenção da lesão muscular (sem rutura de fibras). O diagnóstico do Departamento Médico é que ele deve permanecer em tratamento clínico nos próximos dias.
A precaução com relação a este processo de recuperação ocorre em virtude do longo período sem atividade de alta intensidade do atleta, fato que ressalta a necessidade de um cuidadoso protocolo de prevenção para a retomada de um novo ciclo de treinamentos e jogos.”
Neymar, porém, não foi o único a ser cortado da seleção para os dois compromissos, nos dias 20 e 25 de março, respectivamente. O lateral Danilo, do Flamengo, e o goleiro Ederson, do Manchester City, também foram cortados, dando lugar a Alex Sandro – também do Rubro-Negro – e Lucas Perri, do Lyon, respectivamente.
Para a vaga de Neymar, o técnico Dorival Júnior chamou Endrick, atacante do Real Madrid, que tinha ficado de fora da lista de jogadores inicialmente convocados para a Amarelinha.
Desde que voltou ao futebol brasileiro, o camisa 10 santista atuou em sete jogos e registrou três gols e o mesmo número de assistências pelo Peixe.