Rússia e Ucrânia trocaram nesta quarta-feira (5) 150 prisioneiros de cada lado, afirmou o Ministério da Defesa russo.
“Após um processo de negociações a partir do território controlado pelo regime de Kiev, 150 militares russos foram devolvidos. Em troca, 150 prisioneiros de guerra das Forças Armadas da Ucrânia foram entregues”, anunciou o comando russo no Telegram.
A pasta detalhou que “no momento, os militares russos estão no território de Belarus, onde estão recebendo o tratamento psicológico e médico necessário, e lhes foi oferecida a possibilidade de entrar em contato com suas famílias”.
“Todos os militares libertados serão transferidos para a Rússia para tratamento e reabilitação em instalações médicas do Ministério da Defesa”, acrescentou.
De acordo com o Ministério da Defesa, a troca foi possível graças à mediação humanitária dos Emirados Árabes.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que 150 soldados ucranianos incluídos na troca haviam retornado à Ucrânia. De acordo com Zelensky, entre os libertos estão marinheiros ucranianos que foram capturados no primeiro ano da guerra na cidade de Mariupol.
Zelensky também agradeceu aos Emirados Árabes pela contribuição para a libertação desses prisioneiros de guerra.
As trocas anteriores ocorreram em 15 de janeiro, quando 25 prisioneiros foram trocados de cada lado, em 30 de dezembro, quando 150 foram trocados de cada lado, e em 18 de outubro, quando 95 foram trocados pela mesma quantidade.
Desde 2022, mais de 45 trocas de prisioneiros de guerra foram realizadas entre Rússia e Ucrânia, durante as quais cada lado recuperou cerca de 3.000 militares.
