Ministro da Casa Civil destacou durante a cerimônia de inauguração que 78% dos recursos foram liberados nos governos Dilma e Lula. Governo Federal investiu R$ 893 milhões na obra
Ao participar da inauguração da Barragem Oiticica, nesta quarta-feira (19/3), em Jurucutu (RN), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que só os fatos superam as mentiras que circularam na imprensa e nas redes sociais sobre os percentuais de investimentos e de execução da Barragem de Oiticica.
“Para superar a mentira só os fatos. Essa obra começou em 2013 com a ex-presidente Dilma Rousseff. Em 2016, com a saída de Dilma, 69% estavam executados. Os presidentes Dilma e Lula colocaram nessa obra 78% dos recursos”, afirmou em discurso.
Ele assinalou que quando Lula iniciou o terceiro mandato, em janeiro de 2023, a obra de Oiticica estava paralisada, assim como as obras de 80 mil casas, 3.500 escolas e creches e 4 mil obras de saúde pelo país. Costa destacou que todas elas foramretomadas na atual gestão.
O presidente Lula lembrou que o Orçamento de 2023, deixado pela gestão anterior, não previu nenhum recurso para essa barragem. “Se não tivéssemos colocado a obra da Barragem de Oiticica no [Novo] PAC, com a indicação da governadora Fátima Bezerra, não teríamos hoje a inauguração, essa obra pronta para o povo do sertão”, explicou o presidente. Lula, por fim, defendeu que “mais importante do que quem fez a obra é quem vai se beneficiar dela”.
A barragem
O Complexo Oiticica irá beneficiar cerca de 330 mil pessoas em 43 municípios da região. Com mais essa obra de infraestrutura hídrica, será possível garantir água para o consumo humano, a produção de alimentos e o de cheias na bacia hidrográfica do baixo rio Piranhas. Ao todo, o empreendimento conta com R$ 893 milhões, dos quais R$ 269,5 milhões serão do Novo PAC – R$ 161 milhões do programa já foram repassados até o momento.
A construção do reservatório contempla o reassentamento da comunidade de Barra de Santana e Agrovilas, licenciamento ambiental, resgate arqueológico e ações de supressão vegetal, refletindo um comprometimento com a sustentabilidade e bem-estar das comunidades afetadas. Nos próximos meses, serão realizadas intervenções complementares para a construção de vias de acesso, rede de distribuição de energia, passagens molhadas, dentre outros.
Adutora do Agreste
Durante o evento, também foi assinada ordem de serviço para a construção da Adutora do Agreste Potiguar, que irá garantir o abastecimento de 16 municípios diretamente, além de beneficiar outras 22 cidades graças ao alívio da Adutora Monsenhor Expedito.
A primeira etapa do empreendimento contará com recursos do Novo PAC no valor de R$ 245,5 milhões. O valor total da obra é de R$ 448 milhões. Outros R$ 203 milhões serão investidos na segunda etapa, totalizando uma rede de 170,9 km de extensão.
