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Renato Freitas é denunciado após ofensas e agressão na CCJ

O deputado estadual Delegado Tito Barichello (União-PR) apresentou uma representação contra o também deputado Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar após o petista ofender parlamentares na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e agredir um assessor, na última segunda-feira (24), durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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Segundo o documento encaminhado à presidência da Assembleia Legislativa, Freitas “protagonizou uma sucessão de atos violentos, ofensivos e incompatíveis com a dignidade parlamentar, transformando a sessão em um verdadeiro cenário de hostilidade e descontrole.” Se aceita, a representação deve ser encaminhada ao Conselho de Ética e pode até culminar na cassação do mandato do petista.

Para o autor da denúncia, Freitas ofendeu o deputado Márcio Pacheco (PP-PR), ao se referir ao parlamentar como “coronelzinho de meia pataca” e ainda atacou a dignidade do assessor do deputado do PP, Kenny Braian, a quem chamou de “idiota, palhaço”.

“No auge de seu comportamento agressivo, desferiu um golpe violento contra o assessor, que, diante do impacto e da brutalidade da agressão, sequer teve tempo de reagir ou se defender”, acusa Barrichello. A CCJ é presidida por Ademar Traiano, deputado que deixou a presidência da Alep no ano passado.

Traiano ficou 10 anos à frente do Legislativo paranaense. Freitas foi o responsável por revelar o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) em que Traiano confessou que recebeu propina. O acordo foi firmado com o Ministério Público do Paraná e homologado pela Justiça. Com a medida, Traiano evitou enfrentar um processo. O documento foi anexado pelo petista na defesa de um dos processos que Freitas respondeu no Conselho de Ética do Legislativo estadual.

No bate-boca desta semana, Freitas voltou a colocar Traiano como mais um alvo do desentendimento. “Ainda durante a sessão, o deputado Renato Freitas direcionou sua fúria contra o presidente da CCJ, deputado Ademar Traiano, com o objetivo de desacreditar e desmoralizar a presidência da Comissão e criar um ambiente de desordem e instabilidade, impedindo o andamento regular dos trabalhos legislativos”, acrescentou Barrichello.

A representação argumenta que “esses atos vão além de um simples desentendimento político, configurando abusos de poder e violência, que ferem os princípios de ética e decoro estabelecidos no regimento interno”, justifica.

A Gazeta do Povo não conseguiu contato com o deputado Renato Freitas até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para o posicionamento do parlamentar.

República

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