A final do Campeonato Catarinense rendeu polêmica por conta do pênalti assinalado em favor do Avaí que rendeu o gol do título sobre a Chapecoense.
Presidente da Chape, Alex Passos fez denúncias graves contra o árbitro Gustavo Ervino Bauermann, de 29 anos. De acordo com o dirigente, o juiz tentou carreira como jogador e teria integrado a base do clube, mas foi vetado de ser alçado aos profissionais.
“Na quarta-feira, quando foi anunciado esse árbitro, eu mandei uma mensagem para o presidente da Federação Catarinense de Futebol. Como que vai botar um árbitro que tem problemas com a Chapecoense? Ele foi dispensado da Chapecoense por ser ruim. […] Será que a Federação não teria condições de trazer um árbitro de fora?”, afirmou à CBN Florianópolis.
O dirigente ainda afirmou que pensou em tirar o time de campo após as polêmicas de arbitragem e garantindo que o time irá deixar a Federação Catarinense.
“A Chapecoense foi roubada! Durante a situação, nós chamamos o jurídico para perguntar se poderíamos tirar o time de campo. ‘Ah, não dá porque você corre o risco de perder a vaga da Copa do Brasil’. Ok, vamos continuar com essa decisão”, disse.
“A partir de segunda-feira, vamos ver se podemos mudar de Federação. Ou vamos para a Paranaense, ou para a Gaúcha. É mais perto ir para Curitiba ou Porto Alegre do que vir para Florianópolis. E mais: se eu jogar com qualquer time da Federação Gaúcha, eu ganho 10 vezes mais”, completou.
Depois de abrir o placar, um possível pênalti para o Avaí fez Gustavo Ervino Bauermann ser chamado ao VAR aos 18 minutos do segundo tempo. Antes da análise, porém, expulsou Giovanni Augusto por reclamação. Após confusão, a Polícia Militar teve que ser acionada para retirar o atleta de campo.
O pênalti acabou confirmado depois de nove minutos de paralisação, Eduardo Brock converteu e o empate em 1 a 1 deu o título ao Avaí.