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“pode tirar o cavalo da chuva” nas eleições de 2026

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou os ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta (6) afirmando que ele conta “bravatas, mentiras e provocações”, e que o vencerá nas eleições do ano que vem caso tenha revertida a condenação à inelegibilidade.

É a segunda vez em menos de uma semana que Lula dispara contra o ex-presidente, dentro da nova estratégia de comunicação mais incisiva determinada pelo publicitário Sidônio Palmeira, que foi alçado ao cargo de ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) para reverter a queda da popularidade do presidente.

“Se o cidadão que foi presidente, com as bravatas que ele fala, com as mentiras que ele conta, com as provocações que ele faz, quiser ser candidato, ele sabe que eu o derrotei quando era oposição [em 2022] e ele tava com a máquina na mão. Se esse cidadão acha que ele vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva que, quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrota-lo”, disse Lula em entrevistas a rádios da Bahia.

Ainda a rádios baianas, Lula afirmou que a marca do seu governo será a “civilidade democrática” e que “se depender de mim, o negacionismo não governa mais governa esse país e o fascismo não volta”.

“Estamos vivendo um momento muito complicado na humanidade. A democracia tá perdendo respeito para o extremismo, espaço para o nazismo, para o fascismo, para as pessoas mais extremistas muito irresponsáveis, porque falam nada com nada, só sabem desacatar e ofender, xingar as instituições”, disparou.

Lula afirmou que o “negacionismo foi elevado à quinta potência” e que é preciso destruí-lo, em que não há como existir um governo que atenda a sociedade sem um regime democrático com as instituições e os Três Poderes funcionando.

Ele ainda retomou os ataques ao governo Bolsonaro, dizendo que tomou posse com políticas públicas e ministérios desmontados – “tivemos que reconstruir o país”, falou da necessidade de ter articulado a aprovação da “PEC fura-teto” para conseguir ter dinheiro para começar a governar e que “sequer pagava a dívida do outro cidadão que era presidente da República”.

O presidente ainda minimizou a queda da popularidade de seu governo – como vem revelando as mais recentes pesquisas de opinião – e afirmou que projeções para as eleições presidenciais do ano que vem não refletem a realidade

Para Lula, os levantamentos devem ser levados a sério apenas a partir do início das campanhas eleitorais, e que a expectativa é de melhora na popularidade a partir deste ano com a “colheita” das políticas públicas que implantou no primeiro biênio do governo.

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