A volta de Neymar à seleção brasileira foi o grande destaque da convocação de Dorival Júnior, nesta quinta-feira (06), para os jogos do Brasil contra Colômbia e Argentina pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O atacante não era chamado desde setembro de 2023, pouco antes de sofrer com lesões que o afastaram dos gramados.
O jogador tem recuperado o ritmo e, até aqui, fez sete partidas pelo Santos, com três gols e três assistências. Em entrevista coletiva, Dorival respondeu o que pensa sobre o atleta e evitou cravar se ele deve ser titular nas duas partidas, marcadas para os dias 20 e 25 de março.
“Neymar é uma situação assim: ele atuou por duas partidas em noventa minutos; em algumas outras, vem sendo poupado nos minutos finais. Vai depender dessa sequência, da maneira como ele se apresentar. Vamos aguardar para tomar uma decisão a partir do momento que ele aqui esteja”, pontuou.
Dorival também explicou por que convocou o jogador mesmo no que o próprio treinador classificou como “processo de recuperação”.
“Ninguém precisa falar a respeito daquilo que representa o Neymar, o momento que ele vive é um processo de recuperação. Temos esse entendimento, consciência, mas entendemos as qualidades de um jogador como esse, que acabam sendo um condicionante para que ele possa superar qualquer situação que aconteça em uma partida”, disse.
“É um jogador que os próprios atletas expressam publicamente o que representa no grupo. Estávamos aguardando o retorno, é a primeira oportunidade de termos ele. Espero que ele seja muito feliz no retorno. Que nós possamos dar segurança para ele para desenvolver o melhor, não criemos uma expectativa altíssima, não jogando toda a responsabilidade em cima desse retorno. Temos que ter regularidade nessas partidas, eles terão uma seleção muito bem preparada para fazermos dois jogos importantíssimos para a classificação”, completou.
A última partida de Neymar com a camisa da seleção brasileira foi contra o Uruguai, também pelas eliminatórias, em 17 de outubro de 2023.
Na ocasião, ele teve uma ruptura de ligamento cruzado anterior e também ruptura do menisco, que o deixaram fora de combate por mais de um ano.