Jorge Sampaoli é o novo alvo do Santos para assumir o time após a demissão de Pedro Caixinha, nesta segunda-feira (14). E a possibilidade de o técnico argentino assumir o Peixe pela segunda vez na carreira foi tema de debate no Resenha da Rodada.
E para o ex-zagueiro Diego Lugano, apesar de acreditar que taticamente o argentino poderá contribuir com o Alvinegro Praiano, com um futebol mais ofensivo que defensivo, o seu relacionamento com as estrelas nas bastidores pode ser um problema. E neste momento o Peixe tem Neymar no elenco.
Na visão do ex-jogador da seleção uruguaia, um nome que faria mais sentido para assumir o clube da Baixada Santista neste momento seria Fernando Diniz, que também está livre no mercado.
“Eu acho que pelo antecedente de ambos não sei se vai ter muito futuro. O Neymar não tem histórico de ter relação ruim com treinadores, mas Sampaoli talvez tem sim histórico de não se dar bem com os principais jogadores, como Messi, Vidal, S[anchez. Mas taticamente o Sampaoli é um treinador que pode contribuir muito com o Santos, ainda mais esse Santos que tem mais poder ofensivo do que defensivo. Acho que é um time que vai se defender atacando, trocando golpe com golpe, como no baixo”, disse durante o programa.
“O Diniz também tem essa parte ofensiva e tem um relacionamento muito bom, principalmente com os jogadores que têm força no vestiário. Vimos isso nos seus últimos trabalhos. Então se o Santos levar em consideração o relacionamento com Neymar, faz mais sentido o Diniz do que o Sampaoli.”
Quem também opinou sobre uma possível volta de Sampaoli à Vila Belmiro foi o ex-lateral Fábio Santos, que trabalhou com o argentino durante a sua passagem pelo Atlético-MG.
“Difícil falar se vai dar certo ou não. As últimas impressões que ele deixou como trabalho foram ruins. No Galo foi um trabalho ok, mas no Flamengo foi um trabalho muito abaixo. Falando do trabalho Sampaoli, eu gosto muito da forma que ele joga, a ideia dele combina muito com o que o Santos tem hoje”, disse.
“O dia a dia dele realmente todo mundo sabe que é muito pesado, muito cansativo e fica essa dúvida de como os profissionais vão lidar com ele. Até que ponto uma coisa tolera a outra. Como treinador, é inegável. Joguei pouquíssimo com ele, mas gosto muito da maneira que ele trabalha.”
Por último, Luis Fabiano, que jogou muitos anos no Sevilla, onde Sampaoli teve duas passagens, também comentou sobre a possível transferência no mercado de treinadores no Brasil.
“Só falam mal dele (no Sevilla). Dizem que não virou. Não deixou saudades, ninguém fala muito bem dele lá não. Quando ele foi, o Sevilla estava em um momento de transição, mas não deixou saudades.”
