A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, não estará presente no sorteio da fase de grupos da CONMEBOL Libertadores, marcado para esta segunda-feira (18), na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. A decisão é um protesto contra o que considera uma punição branda ao Cerro Porteño pelos casos de racismo na Libertadores Sub-20.
Após o caso envolvendo o atacante Luighi, nos últimos dias, a entidade aplicou uma multa no valor de 50 mil dólares (cerca de R$ 290 mil).
A mandatária já havia se manifestado publicamente sobre o tema e cobrado uma postura mais firme da entidade sul-americana no combate ao racismo, com o clube esperando que fossem adotadas medidas mais rigorosas para evitar novos episódios de discriminação no futebol sul-americano.
Recentemente, Leila até sugeriu que os clubes brasileiros deixem a Conmebol e se filiem à Concacaf: “Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime [racismo], não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro. É uma coisa a se pensar”, disparou em entrevista à TNT Sports.
Sem a presença da presidente, quem representará o Palmeiras no evento será Paulo Buosi, vice-presidente do Verdão.