O Flamengo se aproximou de mais uma final de Campeonato Carioca, mas o torcedor guarda suas expectativas em 2025 para outros torneios. Entre esses, está o Mundial de Clubes no meio de ano nos Estados Unidos.
Ídolo do clube, Júlio César concedeu entrevista ao site da Fifa falando sobre o torneio e fez um importante alerta para o clube ao analisar o grupo com Chelsea, León e Espérance.
“Ah, é um jogo interessante. É um jogo que, mais uma vez, para os apaixonados, para os apaixonantes do futebol, melhor dizendo, não estão acostumados a ver esse tipo de competição, de jogo, porque a gente está falando de continentes diferentes. Então, assim, eu acho que é uma chave complicada, porque eu acho que no futebol hoje não tem mais bobo”, disse.
“O futebol teve uma evolução, principalmente física e tática, muito grande. Então, os times cada vez mais estão chegando melhor preparados para as partidas. Agora, é claro que a parte técnica ela faz uma diferença. Então, o Flamengo não pode bobear, se não vai acontecer o que aconteceu na última participação. Flamengo pegou o Al Hilal, acabou sendo surpreendido e ficou fora da final”, completou.
Questionado sobre qual jogador rubro-negro ele mais imaginava chamando a atenção dos clubes da Europa, Júlio não titubeou ao eleger o capitão Gerson como o principal candidato.
“O Gerson já esteve na Europa, acho que muita gente já conhece o Gerson, mas ele vem atravessando um momento realmente muito bacana. Em todos os sentidos, como líder, eu acho que cada vez mais se afirmando na seleção, então, é um jogador mais pronto, digamos assim”, avaliou.
1:30
Júlio César cita ‘trauma’ do Flamengo no Mundial de Clubes e liga alerta: ‘Não pode bobear’
Ex-jogador falou sobre competição que estreia com formato inédito este ano, nos Estados Unidos
O ex-goleiro, porém, ressaltou que é difícil, no mundo de hoje, que os clubes europeus não saibam como o Gerson está atuando pela forma como é feita a análise de jogadores de todo o mundo.
“Ele tem tudo realmente para chamar a atenção de muitos clubes na Europa, daqueles que têm muita força. Mas hoje eu acho que, com toda essa evolução do futebol, eu acho que fica muito difícil os clubes não saberem quem é quem”, explicou.
“Cada vez mais os clubes vêm investindo na parte de scouting. Então, tem clubes que tem 20, 25 scouts que viajam pelo mundo inteiro, mas com certeza, devido a isso, muitos jogadores sul-americanos vão ter uma atenção especial nesse Mundial de Clubes”, finalizou.
