O Flamengo está muito perto de renovar o contrato de Gerson. José Boto, diretor técnico do clube carioca, e Marcão, pai e empresário do atleta, falaram sobre a situação do meio-campista.
Capitão e homem de confiança de Filipe Luís, Gerson tem contrato até o fim de 2027, mas a intenção das partes é ampliar o vínculo do jogador. O camisa 8 se tornou referência no elenco, principalmente com os mais novos.
“Vai dar tudo certo. A gente está organizando, com meu sócio e com a diretoria rubro-negra. Daqui a pouco vocês vão saber. Sim, teve uma conversa hoje (com o Boto). Vai dar tudo certo e já, já teremos um desfecho lindo”, disse Marcão, para completar.
“Não tem nada de acelerar. A gente é Flamengo, temos um compromisso com o Flamengo. A diretoria está resolvendo de forma linda com a gente. Vai dar tudo certo”, concluiu.
Sobre a situação física de Gerson, que sentiu na seleção e acabou cortado para a partida contra a Argentina, Marcão tranquilizou os torcedores. “Ele está bem, foi só uma fisgadinha”.
Ainda no evento, o diretor técnico José Boto pediu calma com a renovação. Admitiu proximidade, mas preferiu não cravar.
“Não chegamos. Está próximo, mas não está nada ainda decidido”, disse o português.
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Quando, enfim, assinar o novo vínculo, Gerson vai receber uma valorização de salário substancial, além de aumentar o tempo de contrato com o Flamengo. Os valores, duração do novo vínculo e multa rescisória são mantidos em sigilo.
Vale lembrar que a situação contratual de Gerson causou polêmica há algumas semanas. O jogador entrou na mira do Zenit, que chegou a oferecer 18 milhões de euros, algo em torno de R$ 107 milhões, pelo camisa 8, algo recusado de imediato pelo Flamengo.
No dia 7 de fevereiro, Marcão, pai de Gerson, do Flamengo, disse que o clube não valoriza o filho e admitiu chance de o meia deixar a equipe caso a situação continue. A declaração foi dada na noite de quinta-feira (06), no Pod do Marcão.
A reclamação começou com Marcão citando a primeira passagem do jogador pelo Rubro-Negro, entre 2019 e 2021.
“Acho que quando nós chegamos ao Flamengo, chegamos em época difícil, complicada e estávamos vindo na primeira vinda, da Fiorentina. Gerson era da Roma, tínhamos contrato, ele foi emprestado à Fiorentina e não quis retornar ao time da Roma. Decidiu vir para o Flamengo, clube do coração dele. Todos do Brasil me ligaram. Nós nunca exigimos milhões, trilhões para atuar no Flamengo ou em algum clube”, iniciou.
“O que falo com diretores é o seguinte. Você faz uma proposta para o Gerson, tanto para o clube e para ele. Não vou dizer se está muito ou pouco. Mas se ele performar em campo, você tem obrigação de valorizar. Viemos para o Flamengo em 2019, fizemos aquilo tudo que fizemos. Quando sai do Flamengo, Gerson sai com o mesmo salário”, seguiu.
“Nunca cheguei para diretoria exigindo nada, mesmo ganhando tudo. Precisamos sair para manter o Flamengo em condição legal, pandemia, foi uma coisa boa. Mesmo o Gerson não querendo sair, pelo amor todo ao clube. O cara ganha tudo em 2019, poderia ficar, manter contrato, tinha 5 anos. Mas fomos para lá, deu no que deu, não voltamos mal de lá, voltamos bem”, completou.
