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Ex-Real Madrid detona seleção brasileira: ‘Não é para ter medo’

Em entrevista ao Flashscore, o ex-técnico italiano Fabio Capello, multicampeão por clubes como Milan, Real Madrid e Roma, foi questionado sobre seu compatriota Carlo Ancelotti e se acreditava que ele poderia treinar a seleção brasileira, assunto que foi destaque em 2024. Na resposta, Capello surpreendeu, dizendo que, apesar de acreditar na capacidade de seu colega, atualmente não enxerga o Brasil como uma equipe forte no cenário mundial.

“Ser técnico de seleção é diferente, não é como trabalhar em um clube. Você precisa ter a sorte de encontrar um grupo de jogadores de qualidade. O Brasil não parece ter tantos… Não é um Brasil para ter medo”, disparou.

“Eu diria que eles têm o Vinicius Jr., que faz a diferença, mas eu não sei… Acredito que seria um desafio para Carlo”, acrescentou.

Capello, que treinou o atual técnico do Real Madrid em sua época de jogador, no Milan, revelou já ter observado o quanto Ancelotti era diferente em termos de leitura de jogo.

“Ele estava no final da carreira, com os joelhos em pedaços, mas quando entrava em campo, você podia ver a qualidade de entender o que precisava ser feito em campo. ‘Venha aqui, você está em uma posição ruim, tome cuidado’, essas coisas muitas vezes não são pensadas. Carlo apresentava um nível muito dinâmico nas partidas, ele dirigia uma orquestra, tanto com a bola quanto com suas palavras. Merece demais o sucesso que tem”, destacou.

Capello iniciou sua carreira em 1982, como treinador da equipe sub-19 do Milan. Assumiu a equipe profissional em 1991 e permaneceu até 1996, quando saiu para treinar o Real Madrid.

Depois, trabalhou ainda em clubes como Roma, Juventus, Jiangsu Suning, da China, e treinou as seleções de Inglaterra e Rússia.

Ao todo, foi uma vez campeão da Champions League, cinco do Campeonato Italiano, quatro da Supercopa da Itália, duas de LALIGA e ainda uma vez campeão da Supercopa da Uefa.

Em sua trajetória, teve a oportunidade de treinar grandes estrelas da seleção brasileira, que foram campeões do mundo com a Amarelinha, como Cafu (Milan), Roberto Carlos (Real Madrid) e Émerson (Roma).

Sobre eles, o italiano não poupou elogios, considerando-os fundamentais para seu sucesso nos respectivos clubes.

“Cafu e Roberto eram defensores que tinham uma qualidade muito grande na corrida. Discretos na defesa um contra um, mas quando cruzavam a linha do meio-campo eram perigosos, pela qualidade e pelos passes. Quando você encontra jogadores com essa força e seriedade, é algo muito bonito, te ajuda a vencer”, ressaltou o ex-técnico.

“Émerson era o equilibrador, um jogador no meio de campo que sabia recuperar a bola e chamar o time. Por isso, conseguia fazer com que tudo o que tínhamos preparado nos treinos acontecesse durante a partida”, finalizou.

Lista de convocados do Brasil contra Colômbia e Argentina:

GOLEIROS:

LATERAIS:

ZAGUEIROS:

MEIO-CAMPISTAS:

ATACANTES:


O Brasil enfrenta primeiro a Colômbia, no Mané Garrincha, em Brasília, no dia 20 de março. Pouco depois, vai a Buenos Aires encarar a Argentina, no dia 25.

Em 5º lugar nas eliminatórias, a seleção de Dorival Júnior soma 18 pontos e tenta superar a difícil rodada dupla para continuar no grupo de classificação à próxima Copa do Mundo a poucas rodadas do fim.

Depois de Colômbia e Argentina, o Brasil fará mais quatro jogos: Equador (fora) e Paraguai (casa), na janela de junho, e depois Chile (casa) e Bolívia (fora), em setembro.

Próximos jogos da seleção brasileira

www.espn.com.br – FUTEBOL

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