Data e Hora

Eduardo se diz disposto a concorrer à presidência, se for escolhido por Bolsonaro

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que se “sacrificaria” para concorrer à Presidência da República, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro permaneça inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o escolha como possível candidato.

“Meu plano A, B e C segue sendo Jair Bolsonaro. Mas, se ocorrer, se for para ser o candidato com ele escolhendo, eu me sacrificaria, sim”, disse em entrevista ao Globo, publicada nesta sexta-feira (24), em resposta ao comentário de Steve Bannon, que o chamou de “futuro presidente do Brasil”.

O parlamentar disse que outros nomes – como Pablo Marçal, Ronaldo Caiado – não conseguirão desbancar a liderança de Bolsonaro. Para ele, “os candidatos da direita vão apoiar Bolsonaro, que certamente será o candidato”. “Espero que tenha ciência do risco de o PT seguir no poder”, acrescentou.

Apesar de não declarar apoio a outros nomes, especialmente a Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que vem sendo apontado como possível candidato da direita, Eduardo disse que vai apoiar o que Bolsonaro mandar. “Se Bolsonaro mandar, eu apoio qualquer um. Não vou contestar a liderança dele”, afirmou.

Ao ser questionado sobre uma eventual denúncia contra Bolsonaro, no inquérito do golpe, Eduardo afirmou que o seu pai “será visto como vítima e haverá uma comoção em torno dele”. “Isso fará com que ele indique o próximo presidente da República e triplicará a sua força para eleger senadores”, disse.

De acordo com Eduardo, a tentativa de reverter a inelegilibilidade de Bolsonaro vem sendo discutida internamente no partido e com alguns parlamentares. “Temos trabalhado este assunto, sim, principalmente a anistia aos condenados pelo 8 de janeiro. Mas não convém publicizar. Tudo está sujeito a interferências judiciais atualmente”.

Sobre a eleição do presidente dos EUA, Donald Trump, Eduardo destacou que é como uma forma de “encorajar” a direita no Brasil, além de “encurralar” o atual governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A eleição do Trump nos encoraja a seguir adiante. Os países andam lado a lado em questões políticas. Mas, o mais importante, é que o Lula não poderá bater de frente com os EUA. O governo Lula perde o governo Biden como aliado. São outros tempos que estão chegando”, disse.

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