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Eduardo Bolsonaro se diz confiante com impeachment de Lula ainda neste ano

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta quinta (30) que há todas as condições políticas necessárias para que se avance na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O requerimento para impedir a continuidade do mandato por suposto crime de responsabilidade na execução do programa Pé-de-Meia já soma mais de 100 assinaturas para ser protocolado após o fim do recesso parlamentar.

O programa teve R$ 6 bilhões do orçamento bloqueados na semana passada pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades na fonte dos recursos não previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA).

“Nos impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff existiam uma combinação de fatores, que foram uma crise econômica e baixa popularidade. Eu entendo que o Brasil está indo ladeira abaixo na área econômica, esse ano pode realmente ocorrer o impeachment do Lula”, disse em entrevista à CNN Brasil.

Eduardo Bolsonaro emendou afirmando que Lula enganou os eleitores ao prometer “picanha e cerveja” e que eles “já estão caindo na real”. Isso somado à crise do PIX, em que o governo precisou recuar da possibilidade de monitorar transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas, e à alta do dólar no final do ano passado que deve se refletir nos preços agora no final de janeiro e início de fevereiro.

“Todo impeachment, quando começa a se falar de impeachment, sempre os presidentes da casa [Câmara] falam que não colocará adiante. Mas, aí vem a pressão popular, com a população na rua que já está sendo marcada uma manifestação para março”, disse o deputado lembrando que o mesmo ocorreu com Dilma.

O deputado afirmou que um dos exemplos de partidos que podem somar ao pedido de impeachment é o Republicanos, que já anunciou que pode se encaminhar à centro-direita em 2026. Atualmente, o partido é parcialmente aliado de Lula, embora tenha o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) como principal aliado e nome forte para a próxima eleição presidencial.

Eduardo Bolsonaro vê que há fortes chances de uma piora da economia brasileira que pode desencadear um movimento mais forte pelo impeachment de Lula no decorrer do ano – “factível”, pontuou.

Ele ainda reforçou a possibilidade do pai, Jair Bolsonaro (PL), concorrer às eleições de 2026 afirmando que não há provas contra ele por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023 – “perseguição” – e o comparou a Donald Trump, nos Estados Unidos.

“O Trump também sofreu perseguição, que inglês se dá o nome de “lawfare”, o ativismo judicial. E o Trump lá, a cada vez que era indiciado, ele subia nas pesquisas”, disse.

Jair Bolsonaro é um dos 40 indiciados pela Polícia Federal por ser o mentor intelectual da suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 para se manter no poder. Ele nega as acusações.

República

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