Dorival Júnior vem convivendo com a pressão do cargo de técnico da seleção brasileira desde seu primeiro jogo. Em março, o treinador viverá momentos de maior tensão, com jogos decisivos pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.
Contra Argentina, fora de casa, e Colômbia, em casa, o comandante deve sofrer ainda mais com a pressão por vitórias – e sua posição pode estar em risco dentro da CBF.
Após o anúncio da convocação para a data Fifa nesta quinta-feira (6), Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, foi questionado sobre o momento de Dorival e não negou que ele corra risco de perder seu emprego.
“É um processo de trabalho. Muitos vão dizer que não estão satisfeitos com o que a seleção tem feito, mas é o trabalho que a comissão técnica tem feito, de maneira muito livre. O que cabe à CBF é dar todas as condições solicitadas, sem nenhuma recusa”, disse.
“Pode ter certeza que da parte da CBF a gente procura fazer o melhor, desde a chegada e retorno dos atletas, as condições. Mas dentro de campo a gente não controla, nem as observações feitas pelo treinador e a comissão. A gente espera, dentro desse processo que o Dorival mencionou, duas vitórias nos jogos mais importantes que temos”, seguiu.
Ednaldo ainda reforçou que acredita nas duas vitórias e que, como torcedor, tem que pensar dessa maneira sobre os jogos da seleção.
“Só pode falar depois. Eu acredito que teremos duas vitórias. Só posso pensar assim. Nenhum brasileiro vai ficar contente com empate. Como torcedor, só posso esperar duas vitórias”, finalizou.