Vencer a Argentina em território inimigo é uma missão difícil para qualquer um – inclusive o Brasil. Só perceber que a última vez que a seleção saiu vitoriosa de uma visita à casa da maior rival foi em 2009, um jogo que garantiu a classificação para a Copa do Mundo no ano seguinte.
Luisão e Luis Fabiano foram os destaques daquela noite. O zagueiro abriu placar após cruzamento de Elano, enquanto o atacante completou a vitória por 3 a 1 com mais dois gols, um deles de cavadinha, após belo lançamento de Kaká.
A situação agora é inversa. Se o Brasil carimbou o passaporte ao Mundial há 16 anos, a Argentina tem a chance de fazer o mesmo caso supere o time de Dorival Júnior nesta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), em Buenos Aires.
Todo esse cenário de possível classificação deve mexer ainda mais com um ambiente que naturalmente já é de pressão. Em entrevista exclusiva à ESPN, Luisão e Luis Fabiano lembraram o que sentiram em 2009 e projetaram o que a seleção de agora pode esperar antes e durante a partida.
“É um jogo à parte. A motivação é muito maior, a gente sabe da rivalidade e o que vai encontrar dentro do campo. Esse tipo de jogo exige provocação, catimba, mas é um jogo especial para a seleção brasileira porque a gente sabe da nossa qualidade, da nossa capacidade. Ganhar da Argentina é sempre mais especial.”, disse o ex-atacante, hoje comentarista da ESPN.
Luisão destacou a importância do clássico e apontou o que, na sua visão, não pode faltar aos brasileiros mesmo jogando fora de casa.
“É um jogo diferente, é a nossa maior rival, lá se torna mais difícil ainda, mas o Brasil não pode perder as características, que era o que a gente fazia. Porém, precisa igualar um pouco na força, a gente sabe o que vem do outro lado, catimba, provocação. É um jogo que tem que entrar com espírito diferente’, finalizou.
Sete pontos separam as duas seleções na tabela das eliminatórias. A Argentina lidera o torneio classificatório com 28 pontos, enquanto o Brasil aparece em terceiro, com 21. O Equador está entre eles, com 22.
