Data e Hora

Deputado cobra Motta a pautar discussão da anistia do envolvidos no 8/1

“A obrigação dele é pautar. Ele não tem a obrigação de comprar essa briga, de aprovar. Mas, que ele paute para a gente fazer a articulação necessária para conseguir aprovar”, disse Alberto Neto na segunda (3), à Folha de S. Paulo.

De acordo com ele, há votos suficientes para aprovar a proposta por conta da maioria de deputados da centro-direita no Congresso. Um dos motivos, disse, é que o Supremo Tribunal Federal (STF) “perdeu a mão” nas condenações – de 15 anos para muitos dos envolvidos.

Ele comparou a alegada desproporcionalidade com a de traficantes que pagam uma fiança e respondem em liberdade. Para o deputado, os envolvidos no 8/1 não tinham ferramentas para dar um golpe – pela falta de apoio das Forças Armadas.

“O Lula estava no poder e tinha as Forças Armadas e a Polícia para impedir. Politizaram a ocorrência de forma tão forte que as penas foram desproporcionais”, completou.

No último domingo (2), em entrevista a veículos de imprensa da Paraíba, Hugo Motta afirmou que a anistia é o tema que mais divide os deputados, e que pode entrar na pauta e ser votada com “imparcialidade”.

“Esse tema é o que mais divide a Casa hoje. Você tem o PL defendendo que se vote a anistia para os presos lá do episódio do 8 de janeiro e você tem a esquerda, o PT principalmente, defendendo que esse assunto não seja debatido, não seja votado na Casa”, afirmou ressaltando que “vamos conduzir com a maior imparcialidade possível”.

Hugo Motta pontuou, ainda, que a chamada “pauta de costumes” não será prioridade desta nova gestão por, assim como a anistia, dividir o Brasil. Ele afirmou, ainda, que o tema faz sombra a outros de maior interesse da sociedade.

“Essas pautas ideológicas, de costume, penso eu que elas não estão na prioridade do dia. É um debate interessante, às vezes, até nos motiva mais do que debater coisas mais burocráticas. Mas, o que nós temos visto ao longo do tempo? Que essas pautas muito mais dividem o país do que nos trazem benefícios imediatos”, completou.

Ele foi eleito com 444 votos dos 513 deputados, em uma ampla aliança com 17 partidos da base governista à oposição.

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