“O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que a gente vai consumir. Em vez da laranja, outra fruta. Não adianta baixar a alíquota, porque não tem produto lá fora para colocar aqui dentro”, disse o ministro.
De acordo com o chefe da Casa Civil, o governo tem estudado algumas medidas como a possibilidade de reduzir as alíquotas de importação sobre alimentos que estejam mais caros no mercado interno do que no exterior.
Rui Costa enfatizou que será realizada uma análise dos valores de mercado dos produtos no cenário doméstico e internacional e, se necessário, o governo reduzirá as alíquotas de importação para que os alimentos sejam vendidos no mercado doméstico com um preço igual ou abaixo do externo.
Outra aposta do governo que pode ajudar a reduzir os preços é a “supersafra” de produtos agrícolas após um ano de clima prejudicial (2024).
O ministro negou qualquer medidas como congelamento de preços, criação de um “supermercado estatal” ou alterar regras sobre data de validade dos alimentos.
“Não terá subsídio, não terá supermercado estatal, não terá comercialização alimentos com prazos vencidos, não terá ‘fiscal do Lula’, nenhuma dessas medidas heterodoxas”, assegurou o ministro da Casa Civil.
Com os rumores sobre as ações do governo federal para baratear o preço dos alimentos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad negou qualquer mudança nas regras de validade. Ele disse que a queda de preços será impulsionada pela safra recorde prevista para este ano e pela recente desvalorização do dólar.