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Chile investiga se regime de Maduro ordenou morte de militar venezuelano

Autoridades chilenas seguem rapidamente com a investigação da possível participação da ditadura de Nicolás Maduro no assassinato do ex-militar venezuelano Ronald Ojeda, em Santiago, em fevereiro do ano passado.

Uma testemunha protegida declarou à polícia que a ordem para matar o dissidente político partiu do número dois da Venezuela, Diosdado Cabello. O corpo de Ojeda foi encontrado dentro de uma mala de mão, enterrado em concreto na comuna de Maipú.

Um ano depois do início da investigação, as autoridades do Chile indicam que as evidências confirmam o envolvimento do regime de Maduro no assassinato, algo que é veementemente rejeitado pelos chavistas.

Segundo documentos checados pelo jornal The New York Times, a justiça chilena vem realizando audiências para indiciar 19 pessoas que, segundo as autoridades, participaram de alguma forma no assassinato do ex-militar, incluindo o planejamento do assassinato, sua execução e a ocultação do corpo. Outras duas testemunhas confirmaram essa versão, posteriormente.

Segundo promotores envolvidos com o caso, a maioria dos acusados integram a gangue venezuelana Tren de Aragua, a maior rede criminosa do país que há anos é acusado de manter relações coma ditadura chavista.

Outras hipóteses descartadas nas investigações são extorsão e brigas internas entre gangues.

Uma fonte próxima ao caso disse ao Times, sob condição de anonimato, que os investigadores chilenos acreditam que agentes de contrainteligência venezuelanos têm trabalhado na Embaixada da Venezuela em Santiago.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que, se for comprovado o envolvimento do regime de Maduro no assassinato de Ojeda, “não será apenas uma violação da nossa soberania, será uma violação dos direitos humanos e terá os piores precedentes que conhecemos em nossa história”.

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