Uma das grandes potências do futebol europeu, o Bayern de Munique chegará ao Mundial de Clubes como um dos favoritos ao título. O time, que caminha para o título da Bundesliga e está nas quartas de final da Champions League, ao mesmo tempo em que foca na reta final desses dois torneios, também se prepara para a disputa nos Estados Unidos entre junho e julho.
E ao contrário do que muita gente pensa, que os gigantes europeus não se importam tanto assim com o torneio, os alemães sonham com a conquista. Em entrevista ao jornal português Record, o CEO do Bayern, Jan-Christian Dreesen, deixou claro a importância de fazer uma grande campanha, a começar pela fase de grupos, onde eles terão pela frente Benfica, Boca Juniors e Auckland City.
“É um grupo que vamos levar muito a sério. Qualquer um que observe o Boca Juniors pode ver que eles estão fazendo um excelente trabalho na Argentina, conquistando títulos nos últimos anos. Não podemos subestimá-los. O Auckland City é, sem dúvida, o azarão, sem rodeios. E o Benfica? Bom, não me pareceu nada convincente a forma como vencemos na Champions League. Apenas dois clubes avançam neste grupo, então será uma disputa muito séria”, analisou Dreesen, que destacou que enfrentar o Boca em Miami será um desafio extra devido à grande presença da comunidade hispânica na cidade.
Sobre o torneio em si, Dreesen enfatizou que o Bayern não está participando apenas por questões financeiras. “É um desafio esportivo para nós. Se a razão fosse apenas econômica, não iríamos. O objetivo esportivo deve e tem que ser o principal. Mas, claro, o Mundial de Clubes também tem atratividade econômica, que aumenta conforme avançamos na competição”.
O dirigente também abordou questões logísticas, revelando que o Bayern deve viajar para os Estados Unidos no dia 10 de junho, cinco dias antes da estreia no torneio, para melhor adaptação. Além disso, o clube considera reforçar o elenco durante a competição. “Vamos levar todo o elenco e, se necessário, podemos utilizar a janela de transferências adicional para contar com jogadores emprestados durante o torneio. Também há a possibilidade de estender contratos a curto prazo. Mas ainda não tomamos uma decisão definitiva sobre isso”, concluiu.