Data e Hora

Cartola do Juventude desabafa após eliminação polêmica para o Grêmio

A diretoria do Juventude não ficou nem um pouco satisfeita com a atuação de Anderson Daronco na semifinal do Campeonato Gaúcho contra o Grêmio.

Em entrevista coletiva, o vice de futebol do clube, Almir Adami, detonou a atuação do árbitro e ainda afirmou que a dupla Gre-Nal é favorecida pela arbitragem para que chegue na final, enquanto o Jaconero foi prejudicado mais de uma vez nos últimos anos.

“Nós que vivenciamos todos esses anos de Campeonato Gaúcho, eu tenho certeza que o título do Juventude já foi sonegado umas quatro ou cinco vezes. A dupla Gre-Nal é grande, mas o quanto eles têm que ter da arbitragem para chegarem na final. O que tem sido feito nos últimos dois anos?”, iniciou.

“Olha durante o jogo, o que foi feito em todo o campeonato, uma faltinha aqui, outra ali, cera do Volpi… quando estava 2 a 0, o Daronco agilizando tudo… e é sempre assim. No segundo tempo, que não teve nada, toda a cera foi do Grêmio, ele dá oito minutos de acréscimos. É assim todos os anos, a gente sempre tem que passar por cima de tudo e de todos. Um time do interior só vai ser campeão gaúcho quando a arbitragem agir de forma normal”, seguiu.

O lance capital da partida foi o gol do Grêmio, já nos acréscimos, que empatou novamente o agregado e levou a decisão para os pênaltis. Na jogada, Gustavo Martins acertou uma bicicleta em que o chute passou muito perto do defensor Jaconero. Adami criticou a não anulação do lance.

“Foram três erros no jogo, no lance que foi dado o gol. Eles estão mudando as regras, mudaram hoje. Qualquer dividida com o pé alto é pé alto. Não, ele validou. O VAR, pela pressão feita da diretoria do Grêmio, as palavras absurdas colocadas pela presidência e diretoria, consegue não chamar. O Daronco já tinha dito antes para o Villasantí que ia olhar o lance, mas ia validar o gol”, disse.

“Estávamos ganhando de 2 a 0 e nos foi sonegado de chegar na final por mais um erro de arbitragem. Vamos ver se a Federação Gaúcha vai se pronunciar, se o Vuaden vai dizer que foi falta ou se vai defender o outro lado, se eles têm coragem para fazer isso. A gente acredita que a imprensa tenha eco, mas eles atendem aos desejos da imprensa da capital, que não acha que o Juventude é um time gaúcho. Eles falam umas coisas que são absurdos”, continuou.

“A gente tem que passar por cima de tudo isso, é muito complicado. Eu tenho visto a coisa se repetir. Hoje, mais uma vez, o árbitro do VAR que vá ler o regulamento de novo. Se um árbitro do nível dele não sabe sobre uma dividida de pé alto dentro da área, infelizmente, ele tem que reler as regras, não tem como dizer outra coisa. Nós amassamos o Grêmio hoje, aqui, poderíamos ter feito mais gols, mas paciência, agora temos o Brasileiro, onde a gente busca a permanência e, quem sabe, vamos brigar por algo a mais, que foi sonegado ano passado”, finalizou.

Treinador do Juventude, Fábio Mathias foi mais um a criticar a arbitragem, dizendo que se o lance foi legal, a regra deve ser modificada.

“O lance… de novo vamos bater na questão interpretativa do árbitro. Todo mundo e todos sabem que o lance foi falta. Se fosse no mei-campo, seria falta. De novo, batemos em uma situação de interpretação do árbitro em um lance que, para mim, é muito claro. Há a elevação do jogador do Grêmio e o contato da perna na cabeça do jogador. Se pode fazer em qualquer lugar do campo, precisamos modificar a regra”, avaliou.

www.espn.com.br – FUTEBOL

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