A relação entre São Paulo e Federação Paulista de Futebol está estremecida após a eliminação do Tricolor do Morumbi para o Palmeiras, graças a um pênalti polêmico de Arboleda em Vitor Roque, no Allianz Parque, na última segunda-feira (10), e pode gerar novas ações do time paulista para 2026.
De acordo com informações apuradas pela ESPN, o que foi chamado de “boicote” na última terça-feira (11) deverá receber um novo nome. O Tricolor do Morumbi entende que esta nomenclatura poderia trazer problemas legais ao clube, que checa com seu jurídico como se manifestar sobre este tema.
A reportagem pôde saber que, apesar das reclamações sobre a arbitragem contra o Palmeiras, o que fez o clube acelerar essa movimentação contra a FPF foi a fala do presidente Reinaldo Carneiro Bastos sobre o goleiro Rafael, dizendo: “Se ele chuta para a frente, não acontece nada”.
Para o próximo ano, o São Paulo conversará com a comissão técnica para definir se escalará titulares ou reservas na competição, visando o que for melhor para o elenco ao longo da temporada. Além disso, o clube não abrirá mão da cota integral da FPF, independentemente do time que vá a campo.
Por fim, o clube do Morumbi confirma que houve um contato de Reinaldo Carneiro Bastos ao presidente Julio Casares por telefone na última terça-feira, mas que, segundo apuração da ESPN, em nenhum momento houve pedido de desculpas ou admissão de erro da arbitragem contra o Palmeiras.
Depois de deixar a disputa do Estadual, o São Paulo só voltará a campo a partir de agora no dia 30 de março, diante do Sport, no Morumbi, na estreia da equipe no Brasileirão 2025.