Data e Hora
Quarta-Feira, 02/Abril/2025

Abel ironiza gritos de ‘é campeão’ da torcida do Botafogo

Em entrevista coletiva após o empate por 0 a 0 com o Botafogo, neste domingo (30), pelo Brasileirão, o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, ironizou os gritos de “é campeão” da torcida alvinegra no Allianz Parque.

Os visitantes se manifestaram no meio do segundo tempo, depois que os palestrinos passaram a gritar “timinho” quando um atleta botafoguense parou o jogo ao pedir atendimento médico.

Os cariocas rebateram, soltando o grito de “é campeão” para lembrar as recentes conquistas do Brasileiro e da CONMEBOL Libertadores, no final do ano passado.

Abel, por sua vez, disse que não se recorda da torcida palmeirense ter atitude semelhante depois dos troféus vencidos nos últimos anso.

“Não jogamos contra um adversário qualquer. Vocês viram a torcida deles a cantar ‘é campeão’? Por um acaso, nos dois anos que fomos campeões, nunca vi isso dos nossos torcedores ao longo do ano a cantar isso”, afirmou.

“E viram a torcida deles cantando? É isso que vamos procurar fazer, especialmente nesta competição específica [Campeonato Brasileiro], que é de consistência, de resiliência, uma maratona”, completou.

Na entrevista, o português também elogiou os reservas que entraram em campo neste domingo, salientando que a equipe melhorou da metade do segundo tempo em diante.

O comandante palmeirense, porém, reclamou de erros em movimentos de seus atletas e disse que vai trabalhar para corrigir as falhas.

“Tive, sim, senhor (a impressão de que os reservas entraram melhores que os titulares). Até estava a dizer a eles na roda que nós fizemos no final, e às vezes é preciso um pouquinho disso, atacar a profundidade das costas do nosso adversário, que foi isso que nosso adversário fez, e muito bem, quando a gente sai para pressionar”, explicou.

“Houve uma bola frontal do centroavante do Botafogo, muitas vezes com zagueiro canhoto que fazia esse passe mais vertical. É isso que está faltando um pouco à nossa equipe: correr um pouco mais nas costas, não só o jogador que tem a bola, mas sobretudo o que estão sem a bola, agredir mais as costas com movimentos de facão. Estamos a fazer os movimentos contrários, de aproximação, de tocar, de tocar… Não é isso que temos que fazer”, explicou.

“E acredito que isso é muito ainda por termos tido uma final há três dias, por nos ter custado muito perder, porque sempre custa perder uma final. Por não estamos ainda animicamente bem, a derrota deixa marcas, mas temos que continuar a trabalhar”, finalizou.

Agora, o Palmeiras vira a chave e já começa a pensar na CONMEBOL Libertadores, cuja fase de grupos se inicia nesta semana.

O Verdão estreia fora de casa contra o Sporting Cristal, do Peru, na quinta-feira (3), às 19h (de Brasília).

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