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Fabio Porchat elege as cinco melhores histórias já contadas em seu programa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Ouvir histórias engraçadas, peculiares e curiosas. É essa a rotina profissional do humorista Fabio Porchat, 41, que, por onde passa, é abordado por alguém disposto a lhe contar alguma experiência inusitada. Desde 2019, com a estreia do Que História É Essa, Porchat? (GNT), mais de mil pessoas, entre famosos e anônimos, já lhe fizeram confidências -muitas delas viralizaram nas redes.

Não é uma tarefa fácil para ele escolher as suas favoritas. A reportagem perguntou quais seriam, e Porchat nem titubeou ao apontar a melhor de todas: a de Heloísa Périssé que ligou por engano para um homônimo de seu ginecologista e tirou dúvidas bastante pessoais, até perceber que estava falando com outra pessoa.

“A da Heloísa Périssé é imbatível, perfeita do início ao fim, com viradas, surpresas. Teria que existir o Prêmio Heloísa Périssé de melhor história”, brinca ele.

Porchat fala ainda sobre as estratégias para manter o programa em alta após sete temporadas, sobre os planos para 2025 e da recente saída de Antonio Tabet do Porta dos Fundos.

PERGUNTA – Este ano você celebra 20 anos de carreira. Que trabalhos destacaria nessa trajetória?

FABIO PORCHAT – Em 2005 foi minha estreia no teatro com o Paulo Gustavo (1978-2021), mas ninguém me conhecia. Se pudesse eleger os principais momentos da minha carreira, seriam o Porta dos Fundos, em 2012; quando ganhei meu primeiro talk show [na Record], em 2016, e o Que História É Essa, em 2019. São três pontos de virada. O Porta me divulgou para as pessoas; o talk show fez todos perceberem que eu podia ser apresentador; e o programa de histórias se tonou um supersucesso.

P – Nesta segunda (17) você apresenta um prêmio de humor criado por você. Qual a importância?

FP – O Prêmio I Love PRIO do Humor acontece dia 17, em São Paulo, e 25, no Rio. Sinto que ele entrou no gosto da classe artística porque comédia nunca recebe as glórias. Quando somos indicados já é uma alegria. A tendência é sempre premiar o drama. A comédia é o gênero que gera mais receita, leva mais público ao teatro e ao cinema, faz pessoas voltarem às salas. Comédia precisa ser celebrada, e um prêmio como esse acaba exaltando nomes já consagrados e outros novos no cenário.

P – Recentemente, Antonio Tabet e Ian SBF deixaram o quadro de sócios do Porta. Houve briga?

FP – Não houve briga nenhuma, o que é ótimo, porque numa sociedade às vezes tem briga. São só caminhos diferentes sendo tomados. Eles foram por um lado e nós (eu, o João Vicente e o Gregorio Duvivier) por outro. Agora temos o Porta nas mãos para uma nova fase, fortalecer ainda mais o que temos.

P – Você se vê nesse projeto até quando? Pensa em um dia sair também?

FP – Porta dos Fundos é um lugar seguro para mim, onde posso desenvolver projetos ousados, diferentes. Esse canal conquistou credibilidade nesses 13 anos, o público sabe que dali sairá algo novo. Às vezes erramos, é assim quando falamos em criação, mas estamos sempre nos testando. Mais do que um canal, o Porta virou um produtor de conteúdo com filmes, séries e esquetes.

P – O Que História É Essa, Porchat? é um sucesso. Quais suas cinco histórias favoritas?

FP – Que pergunta difícil, já tivemos mais de 1.000 delas no programa. Mas creio que a do ginecologista da Heloísa Périssé é imbatível, perfeita do início ao fim, com viradas, surpresas. Teria que existir o Prêmio Heloísa Périssé de melhor história.

P – Poderia citar mais algumas?

FP – Gosto da que foi contada pelo Kiko Mascarenhas, a nossa primeira história de cocô (risos). Ela é surpreendente, engraçada, diferente. Não tem como deixar de lado a da Fernanda Torres, ‘totalmente drogada’, que virou até meme. E gosto dos anônimos. Uma moça que contou uma história que não conseguiu perder a virgindade na lua de mel. Foi cativante. Tem a do exorcismo do boneco Melocoton que me divirto demais.

P – Crê na longevidade do programa? Algo que queira mudar, melhorar?

FP – Sinto que o programa tem vida longa, porque contar e ouvir histórias é básico e funciona. Claro que, na sétima temporada, temos que sempre nos ligar nas melhores histórias para não descer o sarrafo e deixar umas mais ou menos entrarem. Esse ano vamos testar sair do estúdio, ir na casa das pessoas, fazer especiais fora da emissora, na minha casa com amigos. Isso dá um gás.

P – Como é feita a seleção das histórias?

FP – Para anônimos temos um grupo de pesquisa que vai atrás, mas recebemos muitas pela internet por vídeo. Na rua me param e falam que têm algumas boas. Alguns falam: ‘essa história tem que guardar para contar no Porchat’. Virou uma referência. Eu adoro, porque são 120 histórias de famosos e 80 de anônimos por ano. Já as celebridades mandam por áudio, mas precisa saber contar. Já tivemos algumas que não entraram porque o famoso não sabia contar.

P – E quais seus planos para esse ano?

FP – Tem a minha peça cômica de histórias de viagens que vou levar para o Brasil e o mundo. Passarei por Cabo Verde, Londres, Japão. Dia 20 de abril será a última vez em São Paulo. Também vai estrear em abril o reality LOL do Prime com o pessoal do Porta dos Fundos. Vou rodar um filme para o mesmo streaming. E, claro, novidades no Porta dos Fundos.

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