O mercado brasileiro de soja teve preços de estáveis a mais baixos no Brasil nesta segunda-feira (17). Os prêmios seguem firmes, mesmo em plena colheita. A queda do dólar foi o que pressionou a retração doméstica. Poucos negócios foram registrados, com os produtores esperando por melhores oportunidades.
Preços da soja no país
- Em Passo Fundo (RS), o preço permaneceu em R$ 129,00
- Em Santa Rosa (RS), o preço seguiu em R$ 130,00
- No Porto de Rio Grande, o preço ficou estável em R$ 135,00.
- Em Cascavel (PR), o preço recuou de R$ 129,00 para R$ 127,00
- No porto de Paranaguá (PR), o preço se manteve em R$ 135,00
- Em Rondonópolis (MT), o valor caiu de R$ 117,00 para R$ 116,00
- Em Dourados (MS), o preço baixou de R$ 117,00 para R$ 116,00
- Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 111,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira mistos, perto da estabilidade. As primeiras posições registraram leve baixa e as demais subiram moderadamente.
A boa alta do trigo e do óleo ajudaram a sustentar os preços. Mas o movimento foi limitado pela ampla oferta da oleaginosa, devido ao avanço da colheita de uma safra recorde no Brasil. As preocupações com a política tarifária de Trump, com a guerra comercial escalando com a China, e o esmagamento abaixo do esperado nos Estados Unidos completaram o cenário de pressão.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 177,87 milhões de bushels em fevereiro, ante 200,383 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 185,229 milhões. Em fevereiro de 2023, foram 186,194 milhões de bushels.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 646.667 toneladas na semana encerrada no dia 13 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 853.645 toneladas.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 0,50 centavos de dólar ou 0,04% a US$ 10,15 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 10,29 1/4 por bushel, perda de 0,75 centavos ou 0,07%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 1,60 ou 0,52% a US$ 304,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 42,10 centavos de dólar, com alta de 0,51 centavo ou 1,22%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,01%, negociado a R$ 5,6854 para venda e a R$ 5,6834 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6654 e a máxima de R$ 5,7409.