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Guerra na Ucrânia: Europa busca reforçar apoio

Lideres europeus tentam reforçar o apoio estratégico à Ucrânia, passados três anos do início da invasão russa e tentam reforçar seu papel no cenário geopolíltico. As iniciativas seguem-se à reunião fracassada entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky, na sexta (28), e destacam a necessidade de uma atuação mais assertiva dos líderes europeus.

“Estamos em uma encruzilhada da história.A Europa deve assumir a responsabilidade”. E para apoiar a paz, e para ter sucesso, esse esforço precisa de um forte apoio dos Estados Unidos”, disseo primeiro-ministro britânico Keir Starmer, em encontro com líderes europeus neste domingo, em Londres.

A Europa foca no fortalecimento do apoio militar à Ucrânia. Starmer, anunciou neste domingo uma assistência financeira para a Ucrânia comprar mais de 5.000 mísseis de defesa aérea.

A medida visa não apenas fortalecer as defesas ucranianas, mas também reafirmar o compromisso militar europeu. Reino Unido e França propuseram liderar uma missão de paz mais robusta na região, em alinhamento com o plano europeu para estabilizar as áreas afetadas pelo conflito.

O impasse na reunião entre Trump e Zelensky intensificou os esforços diplomáticos europeus. A cooperação diplomática europeia é central para avanços em qualquer negociação de paz, refletindo sua importância no equilíbrio geopolítico ocidental.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que poderá atuar como “ponte” para as negociações entre a Europa e os Estados Unidos acerca do conflito na Ucrânia. Ela possui uma boa relação com o presidente dos EUA, Donald Trump.

Segundo ela, qualquer divisão do Ocidente neste momento “os tornará mais fracos”. “Acho muito importante que evitemos o risco que o ocidente divide. E eu acho que sobre isso, o Reino Unido e a Itália podem desempenhar um papel importante na construção de pontes”, analisou.

Sem o apoio robusto dos EUA, Kiev terá mais dificuldade para resistir à ofensiva russa. A recusa de Trump em ampliar a ajuda militar e financeira enfraquece significativamente a resistência ucraniana contra Moscou.

Os países europeus buscam soluções próprias para apoiar o esforço ucraniano por meio de colaborações logísticas e estratégicas. No entanto, a desarticulação entre os aliados ocidentais tem dificultado a construção de uma estratégia conjunta contra a Rússia, gerando maior pressão sobre a Ucrânia e tornando mais prováveis acordos desfavoráveis para este país.

Analistas ouvidos pela The Economist e Bloomberg destacam que a redução do engajamento americano no Leste Europeu também oferecem ao ditador russo, Vladimir Putin, oportunidades para expandir a influência russa no continente. Relações estreitas com aliados estratégicos como Hungria e Sérvia reforçam o posicionamento do Kremlin, enquanto a ausência de uma liderança coesa do Ocidente permite à Rússia consolidar seus avanços territoriais e políticos.

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