O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou os ataques públicos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmando que fez um “governo de leviandade e de mentira”. A crítica foi feita dias depois da comunicação do governo passar a ser comandada pelo publicitário Sidônio Pereira, que centralizou as estratégias das falas dos ministros.
“Foi um governo de leviandade, um governo de mentira”, disparou Lula ao questionar a plateia durante uma cerimônia no Palácio do Planalto para citar obras de infraestrutura que tenham sido feitas pelo governo anterior.
Lula seguiu nos ataques afirmando que ele e seu governo, junto da sociedade e da iniciativa privada, podem construir um país “sem mentira, sem leviandade, sem fake news”, e que “é esse país que vamos entregar no dia 31 de dezembro de 2026”.
“Não tem uma área que nós não vamos fazer o dobro do que foi feito. A única área que vamos perder feio de 10 a zero é na área da leviandade e da mentira”, completou.
O presidente e o novo ministro-marqueteiro vêm se reunindo diariamente para traçar novas estratégias de comunicação das ações do governo à sociedade, inclusive com a participação de ministros. O objetivo é fazer com que as entregas sejam melhor informadas à população, e que o governo se antecipe a notícias que possam ter uma dupla interpretação, como na recente crise do Pix.
Até mesmo normas e portarias terão de passar pela Casa Civil antes de serem efetivamente publicadas pelos ministérios. Rui Costa disse, mais cedo, que “a verdade tem que chegar antes da mentira, porque nós temos um espaço”.
“Se a verdade chega antes, a mentira vai ter que disputar espaço com a verdade. E se a gente não comunicar antes, a mentira chega, se instala, e você tem que lutar muito pra desmentir aquilo”, emendou.
