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Costa ataca Bolsonaro e Temer de que não havia convivência com oposição

O ministro Rui Costa (PT-BA), da Casa Civil, atacou os ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), nesta quinta (27), afirmando que governadores da oposição não puderam subir no mesmo palco que eles para anúncio de obras e ações federais nos últimos sete anos antes da volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A crítica foi feita durante um evento em Santos (SP) em que Lula e o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) se sentaram lado a lado para o anúncio de lançamento do edital de construção do túnel submerso ao Guarujá, uma das obras do Novo PAC.

“Eu vi hoje pela manhã [na imprensa] que os dois estarão ocupando o mesmo palco do anúncio de obras. Isso não era pra ter destaque na imprensa, isso deveria ser uma coisa corriqueira da democracia. […] É porque, durante sete anos, não houve esse tipo de evento”, disse.

Esta é uma fala também corriqueira do presidente Lula a governadores da oposição, de que Bolsonaro não realizava eventos em estados governados por adversários políticos.

Ainda durante o discurso, Rui Costa atacou o que se supõe ter sido uma tentativa de golpe de Estado no final de 2022, em que alega ter havido um processo para “aniquilar da democracia”.

“Às vezes só valorizamos as coisas quando perdemos. […] E, com todo esse processo que estamos acompanhando, de tentativa de aniquilar e encerrar a democracia no Brasil com a tentativa de golpe, a gente se lembra quando a democracia foi interrompida em nosso país”, disse seguido de gritos de “sem anistia”.

Lula e Tarcísio acompanharam as falas sem esboçar reação. O ministro continuou os ataques a Bolsonaro e Temer afirmando que passou oito anos sem conseguir se sentar ao lado de um presidente em eventos oficiais na Bahia, no período em que ele governava o estado.

Disse ainda, se dirigindo a Tarcísio de Freitas, que precisou recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante o governo Bolsonaro para conseguir a liberação de recursos do Banco do Brasil para obras de um hospital do estado que já tinha o contrato assinado, mas que supostamente teria havido uma ordem para a instituição não conceder o acesso ao dinheiro.

Rui Costa ainda afagou Lula por ter reassumido a presidência da República com um discurso de união com os governadores tanto da base como da oposição, e montado o Novo PAC com as obras prioritárias dos estados independente da filiação partidária.

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