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Feriado de carnaval: cuidados com reações alérgicas a frutos do mar

Com o feriado de carnaval se aproximando, muitas pessoas aproveitam para explorar novos sabores e pratos típicos em regiões litorâneas ou destinos turísticos. Entre as iguarias mais apreciadas estão os frutos do mar, como camarões, lagostas, ostras e mexilhões. No entanto, para alguns indivíduos, o consumo desses alimentos pode desencadear reações alérgicas que variam de leves a graves, podendo colocar a saúde em risco.  

A alergia a frutos do mar é uma das reações alérgicas alimentares mais comuns, causada por uma resposta exagerada do sistema imunológico a proteínas específicas encontradas nesses alimentos. José Andys Oliveira Rodrigues, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Vila Mariana, explica que os sintomas podem surgir poucos minutos ou até horas após o consumo. “Os sinais mais comuns incluem coceira, urticária, inchaço nos lábios, língua ou rosto, náusea, vômito e, em casos mais graves, dificuldade respiratória e choque anafilático”, alerta.  

De acordo com o professor José Andys, a prevenção é o principal cuidado para quem já sabe que possui alergia a frutos do mar. “Evitar completamente o consumo desses alimentos é essencial. Ao visitar restaurantes ou experimentar pratos típicos, informe sempre os atendentes sobre sua alergia e questione sobre os ingredientes utilizados nas preparações. É importante também estar atento à contaminação cruzada, que pode ocorrer quando os alimentos entram em contato com superfícies ou utensílios contaminados.”  

Caso uma reação alérgica ocorra, o professor orienta sobre os primeiros cuidados que devem ser tomados para minimizar os riscos. “Se os sintomas forem leves, como coceira ou vermelhidão localizada, o uso de um antihistamínico oral, prescrito previamente por um médico, pode ajudar a controlar a reação. Lavar a boca com água também pode reduzir o contato com os alérgenos”, explica.  

No entanto, José Andys alerta para os sinais de uma reação grave, como dificuldade respiratória, inchaço generalizado e queda de pressão arterial. “Nesses casos, é fundamental agir rapidamente. Aplique uma dose de epinefrina, caso a pessoa tenha uma caneta autoinjetora prescrita, e procure atendimento médico de urgência imediatamente. Não espere os sintomas se agravarem.”

Para pessoas alérgicas, especialmente aquelas com histórico de reações graves, o professor recomenda algumas medidas de segurança durante as viagens. “Tenha sempre à mão medicamentos prescritos, como antihistamínicos e epinefrina. Mantenha esses itens em um local de fácil acesso, como na bolsa ou mochila, e informe seus acompanhantes sobre sua condição e como agir em caso de emergência.”

Além disso, é importante que viajantes alérgicos considerem o idioma local e aprendam como comunicar sua alergia em outras línguas, se necessário. “Um cartão informando sobre a alergia em diferentes idiomas pode ser útil, principalmente em destinos internacionais. Isso pode facilitar a comunicação com restaurantes e equipes de saúde.”

Por fim, o professor Andys reforça a importância de procurar orientação médica antes de viajar para discutir as medidas preventivas e os medicamentos necessários. “Com o planejamento adequado e o cuidado redobrado, é possível aproveitar as férias com tranquilidade, mesmo para quem possui alergia a frutos do mar.”  

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