Em maio de 2014, na inauguração da Neo Química Arena, contra o Figueirense, o Corinthians vendeu 36.123 ingressos. Registrou a maior renda até então da sua história: R$ 3.029.801,70. O preço médio dos tíquetes foi de R$ 83,9.
Nesta quarta-feira (dia 12), o Corinthians bateu outro recorde no seu estádio. Agora o de maior público dos seus quase 11 anos.
Foram 47.695 pagantes no clássico contra o Santos. A renda foi menor que na inauguração do estádio: R$ 2.955.248,30, com preço médio de R$ 61,9.
Todas as diretorias corintianas desde que a Neo Química Arena foi inaugurada foram um desastre.
Mas pelo menos elas, incluindo muito a atual, fizeram um golaço que fazem o estádio encher sempre, pulsar e aterrorizar os rivais.
Um ingresso para entrar no estádio corintiano hoje custa muito menos do que em 2014.
Em valores da época, uma entrada para o jogo inaugural, sem contar setores VIP e camarotes, variava, para não-sócios, de R$ 50 a R$ 250.
Pela correção do IGP-M, um dos índices oficiais de inflação do país, esses valores iriam hoje de R$ 108 a R$ 540.
Mas o Corinthians cobrou entre R$ 75 e R$ 280 para os não-sócios no jogo contra o Santos.
Os sócios-torcedores pagam ainda menos hoje. Em 2014, eles desembolsaram entre R$ 35 e R$ 175 (R$ 75 e R$ 378 hoje).
Mas, na partida contra o Santos, os valores para eles variavam dos mesmos R$ 35 de 2014 até R$ 208 para as cadeiras do setor oeste.
Com sua política camarada de preços, o Corinthians consegue ter ocupação próxima dos 90% de seu estádio e média superior a 40 mil pagantes até no Paulista.
A casa cheia dá resultados. Mesmo na penúria de resultados dos últimos anos, o time registrou aproveitamento quase sempre superior a 60% na sua casa em todas competições.
A política de preços da Neo Química Arena é um golaço. De placa.