Em seu primeiro clássico oficial com a camisa do Cruzeiro contra o Atlético-MG, Gabigol foi expulso ainda no primeiro tempo em lance em que foi constatada uma cotovelada do atacante em Lyanco. Lugano, porém, discordou da marcação da arbitragem.
Durante o Resenha da Rodada desta segunda-feira (10), o ex-zagueiro defendeu que o camisa 9 cruzeirense não usou o cotovelo e que o lance foi natural, merecendo apenas cartão amarelo.
“Amarelo. Não foi cotovelo, foi antebraço. Onde está o cotovelo? Não parece que vocês jogaram bola, gente. Luis (Fabiano), você fazia oito por jogo desses. É antebraço, amarelo. Se Lyanco não estivesse caindo, pega no peito e não acontece nada. Se ele está em pé, Lyanco é maior que ele (Gabigol), então pega no peito”, defendeu o uruguaio.
Fábio Luciano, por sua vez, discordou. O também ex-zagueiro disse que a marcação da arbitragem foi correta. “Merecia ser expulso também”, disse lembrando o lance em que Lyanco pisou o braço de Dudu e, segundo ele, também merecia o vermelho.
Gabigol foi expulso aos 29 minutos do primeiro tempo depois de revisão do VAR. No lance, o atacante acertou o braço no rosto de Lyanco, com a arbitragem considerando que houve uso de força excessiva.
Fábio ainda lembrou do gol perdido por Gabigol nos primeiros minutos de jogo, avaliando que Gabi não poderia desperdiçar essas chances. “É um gol que, para alguém do nível dele, não pode perder. Ele faz o movimento certo. O que se espera dele no Cruzeiro é um movimento desse, em um jogo desse”.