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Pode lavar a cafeteira? Confira 7 erros no preparo do seu café especial

Você é da turma que adora passar um café em casa? Então, saiba que é necessário seguir uma série de passos para garantir o máximo de frescor da bebida.

É preciso se atentar a cada passo na hora de preparar o tão amado cafezinho. Por exemplo, lavar a cafeteira com sabão após cada uso não é recomendado, pois pode deixar resíduo de detergente e alterar o delicioso sabor da bebida.

Confira 7 erros na hora de preparar o café especial:

1. Lavar demais a cafeteira

Até mesmo o menor resquício de detergente pode arruinar sua próxima xícara de café.

Pode parecer estranho, mas lavar sua cafeteira ou equipamento de preparo com sabão após cada uso não é necessário. Resíduos de detergente perfumado podem deixar um gosto indesejável e comprometem a pureza do seu café.

Os óleos naturais dos grãos se acumulam com o tempo. Para uma limpeza mais profunda, opte por um detergente neutro e sem fragrância. No dia a dia, apenas enxaguar com água quente já é suficiente. Assim, você economiza tempo e evita o indesejável “gosto de sabão”.

2. Comprar mais café do que você consegue consumir

Não vale a pena comprar café em abundância. Embora comprar em atacado possa ser vantajoso para outros produtos, não é uma boa ideia para o café especial. Prefira adquirir pequenas porções, especialmente se você consome pouco ou mora sozinho.

Fique atento à data de torra no rótulo. O ideal é que seja recente, de preferência até duas semanas.

Não confuda a data de validade com a de torra, já que a primeira não indica frescor. E lembre-se: armazene seus grãos em um recipiente hermético, longe da geladeira, para preservar os sabores.

3. Querer colocar em prática todos os tutoriais que assistiu nas redes sociais

A chave para o café perfeito está na simplicidade. Antes de mergulhar em tutoriais que recomendam balanças, filtros e outras técnicas, comece com o básico: use duas colheres de sopa de café moído para cada xícara de água.

Ajuste a moagem de acordo com sua preferência, quanto mais fina, mais intenso será o sabor.

Se ainda parecer fraco ou forte demais, altere apenas a quantidade de café, mantendo o restante do processo igual. Pequenas mudanças de cada vez garantem que você saiba o que realmente está impactando o sabor.

4. Usar água direto da torneira

A água que você usa importa e muito. Afinal, faz toda a diferença no sabor final do café.

A água da torneira, mesmo tratada, pode conter cloro e outros subprodutos que interferem no resultado. Invista em um filtro para garantir uma extração limpa e sem sabores indesejados.

5. Esquecer de cheirar o café

O aroma do café é o termômetro da qualidade. Ao abrir um pacote de grãos ou café moído, aquele aroma marcante de torra deve ser evidente. Se não houver cheiro, o sabor também será insosso.

Café velho não faz mal à saúde, mas pode não ser tão agradável puro. Experimente fazer um café gelado ou usar um método de infusão prolongada, como o cold brew, para extrair mais sabor.

6. Ignorar o selo orgânico

O café orgânico vale o investimento. As plantações de café, especialmente as de grande escala, costumam ser muito pulverizadas com pesticidas. Diferente de uma maçã que você pode lavar ou uma banana que você descasca, os grãos de café não oferecem essa proteção.

O selo orgânico garante que os grãos foram cultivados com menos produtos químicos, preservando a qualidade e o sabor. É um detalhe que faz diferença tanto para a sua saúde quanto para o planeta.

7. Sempre tomar café “pra viagem”

Café é muito mais do que combustível matinal. No Brasil, o café é quase um ritual. Não é apenas sobre a cafeína, mas sobre o momento de pausa, de conexão, de prazer. Ao contrário da cultura americana do “grab-and-go”, por aqui, tomar um café é sinônimo de desacelerar e compartilhar momentos.

Dedique alguns minutos para saborear sua xícara em casa ou em uma cafeteria. Crie um ritual que valorize o momento, seja ele solitário ou acompanhado. O café tem muito mais a oferecer do que apenas energia, ele é um convite para viver o agora.

*Os textos publicados pelos Insiders e Colunistas não refletem, necessariamente, a opinião do CNN Viagem & Gastronomia

Sobre Caio Tucunduva


Caio Tucunduva
Caio Tucunduva • Divulgação

Engenheiro civil, Caio Tucunduva também é especialista e mestre em sustentabilidade pela USP (Universidade de São Paulo). Se apaixonou pelo mundo do café quando a onda dos cafés especiais começava a dar as caras no Brasil — tendência que ele já observava no exterior, afinal sempre foi atento às tendências gastronômicas.

Já especialista em hospitalidade, Caio, decidido que iria se enveredar para essa área, começou pelos cursos do Senac de barista e gestão de bares e restaurantes. Depois formou-se como degustador e classificador de café. Também se tornou mestre de torra, fez cursos com grandes mestres e especialistas de café.

Com toda essa bagagem, foi para a Austrália oferecer consultoria de torra de café brasileiro e, claro, aprendeu novas técnicas, como a blendagem de café verde, umas das marcas registradas de Caio atualmente. Atento e criativo, ele desenvolveu uma técnica bastante interessante de maturação de cafés especiais em madeiras e destilados. Hoje, regularmente, percorre o país atrás de bons produtores.

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Gastronomia – Receitas e Dicas Culinárias | CNN Brasil Soft

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