O mercado físico do boi gordo abriu a semana apresentando acomodação em seus preços. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por tentativas de compra abaixo da referência média, com expectativa em torno da entrada dos salários na economia que pode reaquecer o mercado.
“As escalas de abate no geral estão apertadas, entre cinco e sete dias úteis na média nacional. As exportações seguem no radar, com imposições tarifárias dos Estados Unidos em relação a outros países, podendo gerar efeito positivo sobre as vendas brasileiras”, considera.
Preços médios do boi gordo (a prazo)
- São Paulo: R$ 324,83
- Goiás: R$ 306,25
- Minas Gerais: R$ 314,41
- Mato Grosso do Sul: R$ 312,39
- Mato Grosso: R$ 322,01
Mercado atacadista
O mercado atacadista abre a semana com preços acomodados para a carne bovina. Segundo Iglesias, a entrada dos salários na economia é uma variável importante a ser considerada, podendo resultar em alguma elevação dos preços, em especial dos cortes do dianteiro e da ponta de agulha, mais demandados nessa época do ano.
“Grande parcela da população prioriza o consumo de proteínas mais acessíveis durante o primeiro bimestre, considerando despesas tradicionais inerentes ao período, como IPTU, IPVA, compra de material escolar, entre outros”, disse o analista.
O quarto traseiro permanece precificado a R$ 24,50 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 17,50, por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 17,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,34%, sendo negociado a R$ 5,8154 para venda e a R$ 5,8134 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,8109 e a máxima de R$ 5,9044.