Após a vitória de Hugo Motta (Republicanos-PB), com 444 votos, para Presidência da Câmara, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) elogiou os 31 votos que ele teve na disputa e disse que foram “contra o sistema da Câmara”. Segundo ele, apesar da derrota não há “sentimento de tristeza”.
“Sei que o sentimento deveria ser de tristeza, porque nós não ganhamos, mas pela primeira vez, foi a maior conquista alcançarmos 31 votos contra o sistema”, declarou em vídeo nas redes sociais.
O deputado Ricardo Salles (Novo-SP) também elogiou os 31 votos ao deputado gaúcho, além dos 4 votos da bancada do Novo na Câmara. “Esses votos efetivamente representam os valores da direita liberal conservadora, que não transige com o Centrão, não coaduna com posturas e práticas incompatíveis com as nossas crenças. Votos que realmente se baseiam em princípios e valores sólidos”, escreveu o ex-ministro de Bolsonaro na rede X.
Candidato do PSOL
Já o deputado Pastor Henrique Vieira reafirmou que a sua candidatura foi “uma resposta ao avanço da extrema direita e à urgência da defesa da democracia”. Ele concorreu ao cargo de presidente da Câmara e conquistou apenas 22 votos.
No discurso de candidato, o parlamentar disse que “nenhum projeto que vise anistiar os golpistas pode ser pautado”. “Os golpistas precisam ser responsabilizados e presos. É por memória, verdade e justiça. Sem anistia!Ditadura nunca mais!”, declarou.
Henrique Vieira também defendeu temas como a regulamentação das redes sociais, o fim da escala de trabalho 6×1 e a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Ele ainda apontou que as emendas parlamentares devem obedecer às “diretrizes estratégicas” do Poder Executivo e não “interesses políticos” de parlamentares.
